22 março, 2010

Franguinho com mostarda

Maridão está há mais de uma semana só passando em casa. As vezes acho que ele tem outra família, mas ele jura que não, que é só trabalho brabo e sem descanso.  Resultado de implantação de projeto. Eu já estou acostumada, porque isso acontece às de tempos em tempos. Durmo com as dogas alguns dias e procuro não reclamar até que esta fase passe, mas é ruim passar tanto tempo sozinha, né?

Aí hoje eu tinha algumas coisas pra fazer no banco e fui lá na hora do almoço. Aproveitei e na volta almocei num restaurante por quilo aqui perto de casa, pra comer saladinhas. Me servi de verduras, legumes, macarrão à jardineira e um filé de frango delícia, feito na manteiga. Ele estava tão douradinho e suculento que pensei em fazê-lo em casa pra um almoço qualquer dia que o Renato resolvesse voltar à rotina.

Eu tinha acabado de chegar em casa, de volta do meu almocinho light e delícia e maridão me liga: "Tá muito ocupada? Consegue fazer uma comidinha pra mim e um amigo? Preciso passar em casa pra tomar banho antes de ir pra Sorocaba e pensei em almoçar".

Eu, boa esposa que sou encarnei Amélia e fui lá pra cozinha ver o que tinha pra fazer e me deparei com o quê??? Frango. Congelado, é certo, mas Deus criou o microondas pra essas ocasiões, né não? Descongelei dois peitos e resolvi botar em prática minha mais nova descoberta gastronômica. Temperei os filés com alho e sal e deixei lá um bocadinho pra pegar gostinho antes de colocar na frigideira quente com manteiga.

No meio do processo percebi que pra dourar aquele tamanho de frango precisaria de uma colher de sopa de manteiga e pensei que Renato acharia enjoativo a quantidade. Ele gosta, porém com moderação. Então usei a criatividade!!! Deixei dourar dos dois lados e coloquei um tiquinho de água e meu ingrediente secreto... tcharãmmm... mostarda escura.

Pra falar a verdade eu abri a geladeira e foi a primeira coisa que vi e achei que reduziria o sabor que, naquele caso, iria incomodar o paladar do meu fofo. Com isso fiz um molho que terminou de cozinhar o franguinho e além de maciez deu um sabor bem delícia ao prato.

Eu deveria mesmo me empenhar nessa coisa de cozinhar. Acho tão bom!!! Mas gostoso mesmo é ouvir os elogios... hohoho =).

Como eu já tinha almoçado experimentei só um pedacinho, mas o prato já entrou pro meu cardápio de dia-a-dia.

Desta vez não terei a fotinho da minha invensão culinária pra postar, mas da próxima vez que a fizer faço umas imagens bem bonitas pra ilustrar o post =)

19 março, 2010

Gafe marombada

O texto a seguir tem pouco mais de 6 anos, mas cabe certinho na época atual, primeiro por eu continuar uma sequelada sem noção e que não segura a língua e depois por ser um dos personagens citados o Marcelo Dourado, na época participando do BBB4 e agora re-participando da edição de número 10. Aposto que maridão - na época namoradão - não lembra mais da história. Bom pra relembrar, então!

"Sou PHD em dar foras e ficar com cara de "concha" na frente de desconhecidos.
Semana passada, estava no trabalho quando ouvi uma gritaria vinda da rua. Era a filha adolescente brigando aos tapas e aos berros com o pai. Olhei pela janela, sacudi a cabeça e exclamei:

- "Adolescente é tudo meio besta mesmo".

Mal terminei de proferir a asneira do século e ouvi nossa auxiliar da redação dizer:

- "Poxa! Obrigada", com cara meio de desdém.

Em vão, tentei consertar:

- "Ahhh! Mas quantos anos você tem?! 14?"

- "Vou fazer 15!".

Saí da sala e recorri ao café expresso e forte pra ver se matava a vergonha. Não adiantou. A menina olha meio torto pra mim até hoje.

Não, não tenho nada contra adolescentes, mas já passei por essa fase e realmente me sito meio besta por ter tomado certas atitudes próprias da idade da chatice, solidão e espinhas na cara.

Bom, mas isso não vem ao caso. É apenas uma pequena amostra da minha capacidade de dizer o que quero e ser mal sucedida nisso.

A pior de todas as gafes aconteceu há um ano. Sim, foi pior do que da vez que disse que odiava molho vermelho e minha sogra tinha preparado um delicioso spaguetti a bolognesa com bastante tomate.

Tenho um namorado fanático por lipídios, protídios e toda aquela tralha consumida por ratos de academia que querem ficar marombadinhos. Não que ele seja marombadinho, mas adora aquelas fórmulas mágicas que prometem queimar calorias mais rápido.

Eu, gordinha, sou a mais perdida dentro dessas lojas, e quando ele me arrasta para a sua predileta, numa galeria do centro da cidade, só me resta rir de mim mesma e tantar manter o bom humor.

Ás vezes essa fórmula só funciona algum tempo depois, pois foi tentando manter o bom humor que hoje eu rio de mim mesma.

Enquanto ele fuçava nas "cápsulas milagrosas", eu me deparei com um baldinho estampado com a figura de um homem extremamente forte, pagando de gatinho numa cueca vermelha pequeniníssima e uma cabeça desproporcional ao tamanho do corpo.

Não resisti:

- "Re?! Tomar esse negócio faz a cabeça diminuir?! hahahahaha"

Ainda rindo, virei para o lado e vi um sujeito exatamente igual ao da foto - com a diferença de estar vestido mais adequadamente - segurando um baldinho igual ao que me chamou a atenção, me repreendendo com o olhar.

Terminei minha risada sarcástica num riso amarelo e me encolhi ao lado do Re, que estava do outro lado da loja gargalhando.

Resolvi me conter nos comentário e deixar apenas minha mente doentia trabalhar. Mais uma vez não me contive, mas me certifiquei pra ver se não havia ninguém perto:

- "Mas Re, se você tomar isso e ficar igual ao Marcelo Dourado do BBB4 eu te largo. O cara tem mais músculo que cérebro, senão não cortava o cabelo daquele jeito".

Notei que o Renato ria novamente, mas não entendi porque. Só percebi quando olhei na direção do caixa e vi o clone - de cara, bíceps e cabelo - do Brother Dourado sorrindo, e levando o comentário na esportiva.

Pô... dois foras em menos de 10 minutos é um recorde. Resolvi sair da loja e esperar meu bem amado emburrada mesmo, do lado de fora. Esse lance de manter o bom humor pode virar uma arma contra mim mesma.
 
A partir desse dia resolvi que serei muda em locais públicos. Muda e mau humorada... assim não deixo meus pensamentos influenciarem meu convívio social!"

Tecido de schnauzer pra roupinha de schnauzer

Semana passada fui fazer compras de tecido na 25 de Março e a Maluhy arrumou algums kits de tecidinhos importados, dispostos numa caixa no canto da loja. 

Nunca compro os importados por causa do preço. Eles têm uma qualidade superior e estampas bem diferentes, que dificilmente a gente encontra por terras tuipiniquins, mas quando vi a estampinha de schanuzers não me contive e trouxe para fazer uma roupinha linda pra Kalua, minha doga vaidosa que gosta mesmo dos apetrechos que a gente coloca nela.

Taí o resultado. Toda linda e cheirosa de roupinha nova.
O molde é do site da Singer, mas eu adaptei algumas coisas, como a gola, que achei desnecessária e cobriria parte do tecidinho fofo. Também não coloquei manta, pois achei que isso deixaria a roupa mais quente e menos confortável. O intuito desta capinha é enfeitar e não aquecer, pois no frio mesmo tenho que colocar roupas de tecido que esquentem a doga, porque ela sente frio, tadinha. 

A foto está bem mais ou menos porque a doida não pára queita e tive que suborná-la com um biscoito, o qual vc pode ver caindo pelo canto da boca. É ou não uma lady??? hehehe

Ainda tenho mais 3 pedacinhos de tecido que vieram no kit, um deles com fundo preto  e pequenas cerejas estampadas. Muito lindo e já estou pensando em opções para usá-lo muito em breve.

Ahhh... esqueci de dizer: como coloquei botões de pressão para fechar a capa, ela se torna dupla face. O outro lado não é tão bonito, mas dá pra usar quando a gente enjoar dos shnauzerzinhos.

08 março, 2010

Mosley Lane

Dia 03 passado foi ao ar nos Estados Unidos o episódio 16 da quinta temporada de Criminal Minds, dirigida pelo meu favorito Matthew Gray Gubler. Ele interpreta o Dr. Spencer Reid na série e embora esteja no papel de um jovem psiquiatra nerd, pouco sociável e de aparência nada atraente o ator é o mais fofo ever! Tenho uma queda por pessoas fora dos padrões de beleza, fazer o quê?!

Mas a questão é que eu, como viciada na série, fiquei injuriada porque este episódio demoraria meses para chegar ao Brasil, mas ontem, dia 07, baixei e assisti feliz à Mosley Lane... e legendado... hohoho

Um viva bem grande pras pessoas que não têm mais o que fazer das vidas e passam seus dias alegrando os nossos dias com legendas fresquinhas e sincronizadinhas =)

 
A equipe de Criminal Minds. Gubler é o segundo da esquerda para a direita

 Em tempo: Mosley Lane é o nome da rua onde os suspeitos de sequestrarem crianças ha 10 anos moram e isso não é um spoiler


02 março, 2010

Mari Mari salvou minha mesa

Há um tempão eu procuro um trilho bonito para minha mesa de jantar. Nenhuma das opções que encontrei em lojas do ramo me agradaram e mandar fazer um em patchwork - que eu acho lindíssimo - é uma alternativa meio cara para o momento.

Foi aí que a Mari Mari postou uma idéia genial no blog dela, o Brincando de Casinha, o qual eu acompanho sempre. Ela sugeriu usar jogos americanos de tecido, um bem juntinho do outro para formar um caminho para a mesa. A sugestão dela servia como uma alternativa para arrumar a mesa para receber convidados sem o uso de uma toalha grandona.

Assim que li o post lembrei imediatamente de um jogo americano de 6 peças que comprei numa feira de artesanato. Ele é lindo, rústico e por ser artesanal é a minha cara. Porém ele tem dois probleminhas: o primeiro é a cor, que é clara e dá aquele medão de cair molho de tomate e manchar pra sempre, já que não dá pra lavar com frequencia por causa das algas que compõem ele. São elas exatamente que originam o segundo inconveniente: o cheirinho. É bem gostoso, porém na hora de comer o odor de algas marinhas se mistura ao da comida e fica uma caca. 

 Então eles estavam lá, tadinhos, guardados na gaveta da cozinha sem uso.
 
O post da Mari veio diretamente ao encontro dos jogos americanos cheirosinhos e auxiliar a minha busca pelo trilho de mesa perfeito.

Se eu já gostava das peças separadamente, juntinhas elas formaram o caminho de mesa ideal.

Tirei as franjinhas para as junções seguirem o padrão do desenho e uni 4 dos 6 jogos com pontos zig-zag à máquina - para não desfiar.

Adorei o resultado e não gastei NADA além de alguns minutos do meu tempo. 
Agora estou atrás do arranjo de mesa perfeito. Sugestões são bem vindas, mas não quero vaso. Digam o que quiserem, mas não gosto de flores. Elas dão trabalho e deixam a casa com cheiro de velório. 

Enquanto rola a busca coloquei minha galinha do Poleiro de Cores e uns vasinhos com flores de acrílico  que comprei na Endossa. Gosto das peças, mas não são ideais para este uso.
 

Obrigada Mari Mai... sua dica salvou minha mesa ;D

01 março, 2010

Minha amiga Pri casou

Foi sábado. Ela tava linda, o noivo se emocionou ao vê-la, a festa tava fofa, criativa e bem agitada. Até a montagem de fotos que a produção faz nos casamentos estava diferente de tudo que eu já vi... Enfim, tudo maravilhoso! Levei a câmera pra registrar alguns momentos e eles poderem ver as fotos antes das oficiais, assim que chegarem da Lua de Mel na república Dominicana. Milhões de felicidades pros novos casados =D.